tag:blogger.com,1999:blog-45075757545174623322024-03-13T21:08:37.009-07:00Folclore FantásticoMarcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-46110391520876768232014-08-11T10:59:00.001-07:002014-08-11T12:08:38.854-07:00'Danação' em e-book na Amazon<span class="userContent">Meu livro <i>Danação<a data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=248469201863663" href="https://www.facebook.com/pages/Dana%C3%A7%C3%A3o/248469201863663"></a>
</i>agora está exclusivamente em e-book na Amazon. Foi lá que resolvi
hospedá-lo depois que encerrei a venda física e com a antiga editora,
com quem fiquei por dois anos. <br /> Nesta primeira semana, o livro está gratuito. Depois d<span class="text_exposed_show">o
dia 15/08, volta ao preço original: R$ 6,83. Então, espalhem e baixem à
vontade. Sem moderação. Todos sabe que não entrei nessa por dinheiro,
mas por que achava que tinha uma boa estória pra contar. Achava e ainda
acho.<br /> 'Danação' é um romance histórico com o pé nos mitos do Brasil
de 1700. No meio de tantos vampiros, dragões, fadas e elfos, é um
pedacinho do nosso folclore.<br /> Boas leituras!</span></span><br />
<br />
<span class="userContent"><span class="text_exposed_show"><a href="http://www.amazon.com.br/Dana%C3%A7%C3%A3o-romance-fant%C3%A1stico-Marcus-Achiles-ebook/dp/B00MKKL5A2/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1407754950&sr=8-2&keywords=Dana%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">http://www.amazon.com.br/Dana%C3%A7%C3%A3o-romance-fant%C3%A1stico-Marcus-Achiles-ebook/dp/B00MKKL5A2/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1407754950&sr=8-2&keywords=Dana%C3%A7%C3%A3o</a> </span></span>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-90373615280888085372014-03-21T10:54:00.003-07:002014-03-21T10:58:20.115-07:00'Danação' no Diário de TaubatéHoje também soube de uma ótima resenha publicada no Diário de Taubaté sobre o 'Danação'. É especial por que a estória de Diogo, como sabem, se passa exatamente na vila de Taubaté do inicio do século XVIII, e embora eu nunca tenha visitado a cidade, de tanto pesquisar sobre seu passado cria-se um vínculo - e uma vontade danada de ser lido pelos taubateano. Obrigado ao Diário de Taubaté e aos leitores do Vale do Paraíba!<br />
<br />
<a href="http://www.diariotaubate.com.br/display.php?id=33469" target="_blank">http://www.diariotaubate.com.br/display.php?id=33469</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-vYMfT0kFig4/Uyx8rmaeUjI/AAAAAAAAALk/XoIcO7gEEKc/s1600/Dana%C3%A7%C3%A3o+Taubat%C3%A9.GIF" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-vYMfT0kFig4/Uyx8rmaeUjI/AAAAAAAAALk/XoIcO7gEEKc/s1600/Dana%C3%A7%C3%A3o+Taubat%C3%A9.GIF" /></a></div>
<br />
<br />Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-35415188348655861882014-03-21T10:47:00.002-07:002014-03-21T10:47:59.655-07:00Resenha do Danação no 'Cia do Leitor'Há muito tempo que não alimentava o blog com cousas do 'Danação', mas com um atraso de alguns dias vem a resenha que a Nizete, sempre parceira dos novos escritores nacionais, publicou no Cia do Leitor. Obrigado pela força, Nizete!<br />
<br />
<a href="http://ciadoleitor.blogspot.com.br/2014/03/resenha-danacao-de-marcus-achiles.html" target="_blank">http://ciadoleitor.blogspot.com.br/2014/03/resenha-danacao-de-marcus-achiles.html</a><br />
<br />
<br />Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-82246229838444996782013-07-02T14:20:00.000-07:002013-07-02T14:20:05.410-07:00Nova resenha do 'Danação' no Saleta de LeituraSaiu uma resenha muito legal do <i>Danação </i>no blog Saleta de Leitura. Generosa e elogiosa, do tipo que dá orgulho. É claro que sou suspeito pra dizer isso, então deem um pulo e confiram!<div>
<br /></div>
<div>
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/06/resenha-do-livro-danacao-um-romance.html</div>
Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-38510025858349107152013-01-16T14:03:00.001-08:002013-01-16T14:03:53.567-08:00Resenha do Danação no Além das Estrelas<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mais uma resenha do <i>Danação</i>, dessa vez feita pelo Daniel Borba, do blog <i>Além das Estrelas</i>. Gostei bastante do que o Daniel postou. Palavras generosas e encorajadoras. É sempre bom saber que o que você escreveu despertou interesse de um camarada como ele - blogueiro experiente, que já resenhou e leu mais livros de ficção e fantasia do que a maioria de nós, pobres mortais. Confiram a resenha no <i>Além das Estrelas</i>.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://alemdasestrelas.wordpress.com/2013/01/15/danacao/">http://alemdasestrelas.wordpress.com/2013/01/15/danacao/</a></span>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-18383033895513268232012-10-27T09:27:00.001-07:002012-10-27T09:27:43.342-07:00Feira do Livro de Porto Alegre... contagem regressiva<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">A 58ª Feira do Livro de Porto Alegre começou oficialmente ontem (26 de outubro). Até o dia 11 de novembro serão dezenas de mesas-redondas, debates, oficinas, contações de estórias, lançamentos de livros, enfim, o que há de mais legal e apaixonante e</span></span><br />
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">m termos de literatura no Brasil. E com entrada franca. É a maior feira literária ao ar livre na América Latina. Você, que é do Sul, não deixe de prestigiar esse encontro e levar quem puder. Vou estar lá dia <b>4 de novembro</b>, às <b>17 h</b> - que é o dia da literatura fantástica - falando sobre livros, folclore brasileiro e meu <b><i>Danação</i></b> (colher de chá... página 24 do Guia da Feira). Não deixe de passar adiante o guia. Ele é ultracompleto, muito bem feito. Curta literatura fantástica ou não, prestigie o sagrado ato de ler. Se curtir, melhor ainda. Nos vemos lá.<br /><br /><a href="http://issuu.com/correiodopovo.ejcj2/docs/guia_feira_2012_programa__o">http://issuu.com/correiodopovo.ejcj2/docs/guia_feira_2012_programa__o</a></span></div>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-b8c7JnSrb4w/UIwK53aWM9I/AAAAAAAAAKQ/xZaDarGRlM0/s1600/Danac%CC%A7a%CC%83o+PoA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="476" src="http://3.bp.blogspot.com/-b8c7JnSrb4w/UIwK53aWM9I/AAAAAAAAAKQ/xZaDarGRlM0/s640/Danac%CC%A7a%CC%83o+PoA.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-71964717566831293902012-10-18T10:09:00.000-07:002012-10-18T10:09:12.056-07:00Danação no Diário de Taubaté<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para um romance fantástico/histórico ambientado na Taubaté de 1700, nada mais gratificante do que ver o livro em um jornal de... Taubaté. Obrigado ao Diário pelo espaço dado ao <i>Danação</i>. Espero um dia poder bater um bom papo sobre o folclore do Vale do Paraíba, literatura e a vida nada fácil de nossos antepassados na <i>Colonia Brasilis.</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-TOVlia7jSJU/UIA2mXFsVEI/AAAAAAAAAJ8/TXrQpjld140/s1600/Di%C3%A1rio+de+Taubat%C3%A9.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="435" src="http://3.bp.blogspot.com/-TOVlia7jSJU/UIA2mXFsVEI/AAAAAAAAAJ8/TXrQpjld140/s640/Di%C3%A1rio+de+Taubat%C3%A9.bmp" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-49702979542767835842012-10-13T12:00:00.000-07:002012-10-13T12:00:04.282-07:00Resenha do Danação e entrevista na Revista Fantástica<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saiu uma resenha legal do <i>Danação</i> da Revista Fantástica, muito bem escrita pela Mariana Bassi. Confiram também a entrevista, não só a respeito do livro, mas também sobre influências, mercado literário, processo de criação, etc.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.revistafantastica.com.br/resenhas/danacao-2/">http://www.revistafantastica.com.br/resenhas/danacao-2/</a></span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-QwT00M3rUBQ/UHm576FQu-I/AAAAAAAAAJo/1KQf8oBvqds/s1600/Revista+Fanta%CC%81stica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-QwT00M3rUBQ/UHm576FQu-I/AAAAAAAAAJo/1KQf8oBvqds/s320/Revista+Fanta%CC%81stica.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-80600265225820787982012-09-07T09:53:00.000-07:002012-09-07T09:53:11.043-07:00O autêntico vampiro brasileiro<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Antes que alguém venha com a piada infame do Bento Carneiro, o verdadeiro vampiro brasileiro é o Encourado. Nada de adolescentes pálidos e afetados ou aristocratas europeus com mangas bufantes. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Autêntico folclore nordestino, é um homem sombrio de hábitos noturnos, usa roupas de couro preto (daí o nome) como um cangaceiro. Fede a sangue, ataca seres humanos e animais, morde-lhes em busca de alimento. Tem certa preferência por pessoas que não frequentam igrejas ou bebês não batizados. Para aplacar a ira do Encourado, os moradores das cidades por onde passa oferecem em sacrifício bandidos, pequenos animais ou até crianças. A oferenda deve ser colocada na porta da frente, por onde ele sempre tenta entrar. É fácil saber se um deles ronda sua cidade. As galinhas não põem ovos, os cachorros ficam o dia todo gemendo dentro de casa e os urubus passam horas a voar sobre o lugarejo. Só entra se convidado (como os colegas europeus), mas sempre dá um jeito de receber as boas graças do anfitrião. Cruzes, alho, luz do sol, água benta, estacas no coração - nada parece ferir o Encourado. Ele deve ser tolerado, nunca vencido.</span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-pulRV_DNVs4/UEojBg4yZFI/AAAAAAAAAJU/xR2QSizoI14/s1600/Encourado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="206" src="http://4.bp.blogspot.com/-pulRV_DNVs4/UEojBg4yZFI/AAAAAAAAAJU/xR2QSizoI14/s320/Encourado.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Existe também o Cupendipe, embora considerá-lo vampiro possa parecer forçar a barra um pouco, pois não existem informações seguras que ele se alimenta de sangue. Lenda do Alto Tocantins, os cupendipes eram seres alados que dormiam de cabeça para baixo (como morcegos), deixavam as grutas onde moravam apenas à noite e usavam um machado em forma de meia lua para defender-se.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<br />
<br />Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-25094241551074789752012-09-05T12:21:00.000-07:002012-09-05T14:15:15.319-07:00É hora de levantar o camisolão... ou como era o sexo no Brasil colonial <br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esqueçam as relações cordiais entre os desbravadores portugueses
e suas dominadas. Negras e índias podem ter eventualmente se beneficiado dos
efeitos de uma união com o invasor, mas na maioria dos casos a violência era o
estopim. O colono, mandado para povoar e
defender uma terra distante, longe das legítimas esposas, encorajava-se com a
visão das escravas (que frequentemente usavam apenas saias) e as nativas (nuas,
por hábito). Estupros (inclusive de crianças) e coação foram o motor inicial da
miscigenação, em especial nas primeiras décadas, antes da
chegada das europeias em número suficiente para desbrutalizar a sociedade. Com o tempo, passou a valer o velho ditado do
século XVIII: “branca para casar, mulata para foder, negra para trabalhar”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-bMD4hdN25NA/UEeqxAgkDkI/AAAAAAAAAJA/FivWdFDJnSg/s1600/franqjesuita4.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-bMD4hdN25NA/UEeqxAgkDkI/AAAAAAAAAJA/FivWdFDJnSg/s1600/franqjesuita4.gif" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Apesar dos esforços da Igreja, a regra era o concubinato. Casamentos
de papel passado, até havia em quantidade, mas os amasiamentos eram muito mais
numerosos. Amancebar-se valia inclusive para os... padres. Não raros eram os sacerdotes que se uniam a
mucamas que os serviam. Muitas vezes arriscavam-se com donzelas bem nascidas - nas
sacristias ou nas capelas construídas nos fundos das casas grandes. Era a
chamada solicitação <i>ad turpia</i>. Uma prática
reconhecida e motivo de vergonha para o Alto Clero. Os romances entre religiosos e mulheres na colônia eram, na verdade, uma herança europeia, patricada desde muito no Velho Mundo. De tão frequente, criou-se o mito da 'burrinha do padre' - o destino reservado à concubina do sacerdote e que aqui recebeu o nome de mula-sem-cabeça. E o que isso tem a ver com o livro <i>Danação</i>? Mesmo correndo o risco de emplacar um spolier, eu respondo: tudo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Inquisição estava, é claro, atenta para os desvios nos
costumes. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O homossexualismo foi
equiparado à heresia, e os amásios eram perseguidos e quase forçados e se casar.
Os processos do Santo Ofício estavam repletos de descrições detalhadas envolvendo
</span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">membrum virile</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> (pênis), </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">vas naturalis </i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(vagina), </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">vas preposterum</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> (ânus). Até as
posições eram detalhadas (</span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">mulier super virum</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">, ou mulher por cima do homem...)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Prostíbulos e prostitutas (as "barrigãs") quase não havia. Em compensação,
multiplicavam-se as casas de alcouce – tavernas ou estabelecimentos comerciais onde
encontros furtivos eram encorajados, mediante pagamento para o dono do lugar.
De adúlteras a mulheres empobrecidas que trocavam minutos de sexo por algumas
patacas, todas se deitavam nas esteiras das casas de alcouce.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma sociedade desavergonhada, mas ao mesmo tempo
envergonhada. A regra era ir para a cama semivestido. Recorria-se muito aos
matos, principalmente os mais pobres. Sexo sem nudez. Como se dizia à época,
era a hora de “levantar a camisa”, “abaixar os calções” ou “arriar as fraldas”.
Pouco espaço também para as preliminares (ou “molíces”, como se dizia). </span></span>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-31027571632939228882012-08-29T13:27:00.002-07:002012-08-29T13:27:59.075-07:00Entrevista para o programa Autores e Livros, da Rádio Senado<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tive a satisfação de ser entrevistado pela professora Margarida Patriota para o programa <i>Autores e Livros</i>, da Rádio Senado. Nos 15 minutos de bate-papo falo um pouco do <i>Danação</i>, sobre o processo de criação do livro, referências, inspirações e projetos futuros. Margarida Patriota é tradutota, autora de diversos livros publicados pela Editora Saraiva foi professora da Universidade de Brasília entre 1976 e 2002. Os links para a entrevista estão aí embaixo (eu falo rápido demais, eu sei, eu sei... Vão desculpando... sou um entrevistado de primeira viagem)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-imfy0MpXZQA/UD57DgtxzjI/AAAAAAAAAIo/x0By0jF6i14/s1600/radiosenado.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="143" src="http://1.bp.blogspot.com/-imfy0MpXZQA/UD57DgtxzjI/AAAAAAAAAIo/x0By0jF6i14/s320/radiosenado.jpeg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.senado.gov.br/noticias/radio/programaConteudoPadrao.asp?COD_TIPO_PROGRAMA=&COD_AUDIO=283937">http://www.senado.gov.br/noticias/radio/programaConteudoPadrao.asp?COD_TIPO_PROGRAMA=&COD_AUDIO=283937</a></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.senado.gov.br/noticias/radio/programaConteudoPadrao.asp?COD_TIPO_PROGRAMA=&COD_AUDIO=283938">http://www.senado.gov.br/noticias/radio/programaConteudoPadrao.asp?COD_TIPO_PROGRAMA=&COD_AUDIO=283938</a></span><br />
<br />Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-86235367701021242332012-08-27T11:50:00.000-07:002012-08-27T11:50:21.889-07:00Nova promoção, dessa vez no Livros & Citações<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outro sorteio de um exemplar autografado do <i>Danação</i>, dessa vez no <i>Livros & Citações</i>! Confira, passe adiante, participe!</span><div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<a href="http://livrosecitacoes.com/?p=107681"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://livrosecitacoes.com/?p=107681</span></a></div>
Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-80877275030670117802012-08-21T08:51:00.002-07:002012-08-21T08:51:53.310-07:00Bienal 2012...<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Experiência inesquecível na Bienal de São Paulo. Bate-e-pronto, saí de Brasília e voltei no mesmo dia, mas estar num lugar que é sinônimo de literatura, lotado de leitores, amantes de livros, gente ávida por cultura, é algo que vai ficar na memória pra sempre. Pouco mais de uma hora no stand da editora, conversando e autografando livros. O registro na foto é com minha cunhada Carla e o mais que querido sobrinho Caetano. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-l1v8OVa1bIA/UDOuPUISjQI/AAAAAAAAAIU/uHO2cY6OlF8/s1600/foto+Bienal.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="http://3.bp.blogspot.com/-l1v8OVa1bIA/UDOuPUISjQI/AAAAAAAAAIU/uHO2cY6OlF8/s640/foto+Bienal.JPG" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-9002112955437842522012-08-09T11:46:00.000-07:002012-08-09T12:11:10.358-07:00Nova ganhadora da promo do Danação<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saiu a segunda ganhadora da promoção do Danação autografado feita pelo Skoob: Janaína Pedroso. Parabéns e obrigado por participar do sorteio. O mesmo vale para todos os que entraram na promo. E tem mais uma chance, dessa vez pelo Mundo de Fantas!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É só ler as regras e cruzar os dedos!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /><a href="http://mundodefantas.blogspot.com.br/2012/08/sorteio-do-livro-danacao-autografado.html">http://mundodefantas.blogspot.com.br/2012/08/sorteio-do-livro-danacao-autografado.html</a></span><br />
<br />Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-28555454466833889792012-08-07T12:06:00.000-07:002012-08-07T12:08:24.102-07:00Um pouco mais sobre a vida nada mole no Brasil de 1700<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não havia partilha da herança entre irmãos. No Brasil de 1700 vigorava o regime do morgadio:
todos os bens – terras, escravos, animais, títulos – eram herdados apenas pelo
filho mais velho. O varão. O que sobrava para os outros? O segundo filho era
mandado para estudar leis em alguma faculdade em Portugal, quase sempre
Coimbra. Quando voltasse poderia ser advogado ou descolar algum emprego no
serviço público. E se houvesse um terceiro filho? Bem, para o caçula sobrava a
carreira religiosa. Tendo vocação ou não, a regra era ser despachado para algum
seminário e ordenado padre. Assim, as famílias garantiam presença nos pilares
que mantinham a sociedade da época: e economia, a burocracia e a Igreja.
Simples assim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se você fala português hoje, agradeça ao Marques de Pombal, todo-poderoso
ministro do Rei Dom José I. O nheengatu -
uma mistura de português e tupi muito utilizada pelos jesuítas para catequisar
os índios - era a língua mais falada. Até que Pombal – o mesmo que é execrado
por ter usado o ouro das minas brasileiras para reconstruir Lisboa após o
terremoto de 1755 - proibiu por decreto o ensino do nheengatu. Então, antes de
odiar de antemão os tais déspotas esclarecidos do nosso 2º grau, agradeça ao
menos pela língua que falamos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A comida era um capitulo à parte. Nosso baião-de-dois
demorou a aparecer. O motivo: O arroz veio da Ásia e seu cultivo não havia sido
difundido em 1700. O mesmo pode ser dito da farinha de trigo. Nada de pães,
bolos e outros pratos feitos de trigo. O substituto era o milho, a batata e a
mandioca, menos saborosos, mas abundantes. Carne, principalmente de porco (que
se deu muito bem nas nossas terras), peixes e caça – paca, anta, jacaré,
macacos, aves nativas. Bife, nem pensar. Vacas e bois dividiam a tração de
moinhos com os negros e não eram abatidos. Galinhas eram caríssimas e usadas
apenas para alimentar doentes e visitas ilustres</span></span>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-70756311348842034452012-08-03T18:46:00.000-07:002012-08-03T18:46:32.390-07:00Toque de recolher, epidemias, proibições a cada esquina... Quem disse que a vida no Brasil Colônia era fácil?<br />
<span style="letter-spacing: 0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como alguns devem saber, Danação é um romance fantástico ambientado em 1700. Já falei (não demais) de folclore e volta e meia vou falar mais um pouco, mas hoje o tema é outro: como era a vida naqueles tempos. Ou, se preferirem, como era o Brasil que Diogo, a viúva Catarina e o escravo João enfrentavam.</span></span><br />
<div style="min-height: 14px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span></span></div>
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nessa época, era <i>Deus ajuda quem cedo madruga</i> ao pé da letra. Café da manhã, antes das cinco, almoço às dez e jantar às cinco da tarde. Até porque ninguém podia passear pelas ruas depois das oito da noite. Isso era crime, punido com uma semana de cadeia (as cadeias, por sinal, ficavam no mesmo prédio da Casa de Câmara, onde os vereadores se reuniam, só que no piso de baixo).</span></span><br />
<div style="min-height: 14px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span></span></div>
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A vida era extremamente tediosa. Muito mais do que em qualquer cidade de interior hoje em dia. O ponto alto da semana eram as missa dominicais, quando as pessoas se encontravam. As festas religiosas, como Páscoa e Domingo de Ramos, aguardadas com ansiedade. Participar dessas festas era inclusive obrigatório, pois os militares aproveitavam o ajuntamento de pessoas para recrutar colonos à força. E guerra era algo que não faltava. Os portugueses estavam sempre lutando contra espanhóis que ameaçavam suas fronteiras ou com índios. Ou contra índios aliados de espanhóis, o que era pior. E se você escapasse de ser recrutado, sua mãe velha ou seu irmão novo iria preso.</span></span><br />
<div style="min-height: 14px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span></span></div>
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao brasiliano e à brasiliana (brasileiro era quem vivia do pau-brasil), quase tudo era proibido: produzir sal, vender mulas, possuir tipografias ou ourivesarias, casar com juízes, alcançar posto militar acima de alferes (segundo-tenente). </span></span><br />
<div style="min-height: 14px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span></span></div>
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que sobravam eram epidemias. Tifo, cólera, malária e algumas causadas pelas dietas deficientes, como escorbuto. Outras doenças, fruto da falta de higiene de nossos antepassados. Particularmente cruel era o maculo, ou corrução, uma infecção do ânus, que não raramente levava à necrose do reto. O tratamento? Enfiar no local uma bucha feita de pólvora, sal e pimenta. Pense...</span></span><br />
<div style="min-height: 14px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span></span></div>
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Falando em limpeza, o colono não era lá muito asseado - herança europeia -, mas aprendeu com o índio o valor de um bom banho. Certo? Mais ou menos. Os selvagens <i>se molhavam</i> muito nos rios, o que é um pouco diferente de tomar banhos. E o colono fazia como os índios: esfregava o corpo com areia para tirar o excesso de sujeira. Sabão que é bom...</span></span><br />
<div style="min-height: 14px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span></span></div>
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O melhor era não adoecer, até por que não havia médicos. A versão da época era chamada de <i>físico</i>, formada em faculdades europeias e disponível apenas aos muito ricos ou nobres. Durante os anos em que Salvador foi sede do vice-reinado, nunca houve mais que uma dúzia deles na cidade. Existiam também os cirurgiões, que auxiliavam os físicos e a quem era autorizado clinicar. O mais provável era que você fosse atendido por um barbeiro - acredite, o mesmo que fazia barbas - que ganhava um extra usando e abusando de sanguessugas, sangrias e ervas indígenas. Também não era aconselhável ter dor de dente. O paciente era embriagado (o clorofórmio só seria utilizado um século mais tarde) e o dentista cumpria seu ofício. Sabem como seus consultórios eram identificados? Pela banda de música na frente. Os bumbos e cornetas eram usados para abafar os gritos.</span></span><br />
<div style="min-height: 14px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"></span></span></div>
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje paro por aqui. Volto logo logo, com mais curiosidades sobre a vida dos nossos antepassados. Assunto é o que não falta...</span></span><br />
<div>
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><br /></span></div>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-49326443368644895572012-08-03T17:18:00.003-07:002012-08-03T17:18:53.986-07:00Sorteio do Danação autografado no Mundo de Fantas<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como prometido, lá vai outro sorteio do Danação, dessa vez no Mundo de Fantas. Entrem no blog da Celly Borges, vejam as regras e não deixem de competir!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<a href="http://mundodefantas.blogspot.com.br/2012/08/sorteio-do-livro-danacao-autografado.html#comment-form"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://mundodefantas.blogspot.com.br/2012/08/sorteio-do-livro-danacao-autografado.html#comment-form</span></a>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-38806388130539995722012-08-02T08:55:00.000-07:002012-08-02T08:55:10.975-07:00Promoção de livros<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A vencedora na promoção feita pelo Skoob semana passada e que levou um <i>Danação </i>autografado para casa foi a @mnazare. Parabéns à Maria de Nazaré e obrigado a todos que embarcaram nessa! Muita gente participou - tanto pelo twitter quanto pelo facebook - mas para os que não levaram seu livro tem mais promoção nos próximos dias. Fiquem de olho!</span>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-77087493913992488612012-08-01T11:24:00.001-07:002012-08-01T11:24:37.481-07:00Curupiras no Himalaia?<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O nosso Curupira, todos já ouviram falar. Dispensa apresentações. Entidade protetora das matas, persegue caçadores e tem como marca registrada os pés virados para trás. A surpresa, ao menos para mim, foi descobrir um tal de Abarimon, nome dado a um povo que habitava um país de mesmo nome nas montanhas do Paquistão. Ocorre que os Abarimon, que foram citados pela primeira vez pelo sábio romano Plínio, o Velho, nos primeiros anos da Era Cristã, eram conhecidos por... terem os pés para trás!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não sei vocês, mas para mim é muito intrigante reconhecer a existência de dois mitos tão diferentes, separados por centenas de anos (entidade tipicamente indígena, nosso anão de cabelos vermelhos foi mostrado ao ocidente pelo padre José de Anchieta, em 1560) e por milhares de quilômetros. Não há como imaginar que os tupi-guaranis, isolados nas Américas até a chegada dos portugueses, e os gregos antigos ou os habitantes do Himalaia mantivessem alguma forma de contato. Ainda assim, lá estão, lado a lado e pés para trás, o Curupira e o Abarimon. Confiram abaixo a aparência dessa curiosa criatura.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-5VTAf59tU2E/UBlz5kauD1I/AAAAAAAAAH4/tIvXkRs9pT8/s1600/abarimon1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="318" src="http://2.bp.blogspot.com/-5VTAf59tU2E/UBlz5kauD1I/AAAAAAAAAH4/tIvXkRs9pT8/s320/abarimon1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-z5dAN3bCctk/UBlz8XFEb-I/AAAAAAAAAIA/HhIk2iclWTE/s1600/abarimon2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-z5dAN3bCctk/UBlz8XFEb-I/AAAAAAAAAIA/HhIk2iclWTE/s1600/abarimon2.jpg" /></a></div>
<br />Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-17075980654269072682012-07-26T11:40:00.000-07:002012-07-26T11:41:42.662-07:00Resenha do Danação no blog Only the Strong Survive<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Olha lá, pessoal, </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">Mais uma resenha do </span><i style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">Danação</i><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">, dessa vez no blog </span><i style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">Only the Strong Survive</i><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">, da Veronica Inamonico. Uma opinião mais que encorajadora para um autor de primeira viagem. Obrigado pelas palavras, Veronica. E que venham outras resenhas!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<a href="http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2012/07/resenha-danacao-marcus-achiles.html">http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2012/07/resenha-danacao-marcus-achiles.html</a>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-35153136090487243052012-07-25T12:15:00.001-07:002012-07-25T12:15:25.086-07:00Como vencer uma mula-sem-cabeça?<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em pleno século XXI, é difícil pensar em uma pergunta mais absurda.
Não existem mulas-sem-cabeça, boitatás, lobisomens ou qualquer ser cuja
existência não possa ser provada pela ciência (assim pensam os céticos). Mas
procure voltar um pouco no tempo, uns 300 anos, e tente pensar como um colono, em uma terra carregada de superstições quase medievais. No século
XVIII, o homem comum tinha tanto medo de criaturas fantásticas como de mordidas
de cobras ou emboscadas de índios. No Brasil de 1700, topar com um curupira em
uma mata fechada era tão possível quanto ser farejado por uma onça faminta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Brasil de 1700 é o cenário de <i>Danação</i>, e o folclore é o pano de fundo desse romance. É para essa terra de crendices que o leitor é
transportado. E deverá compartilhar do mesmo medo do desconhecido que atormentava
brancos, índios e negros sem distinção. Então, pense como um colono e se
permita imaginar como responder a pergunta e sair de uma enrascada que podia
custar sua vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como vencer uma mula-sem-cabeça?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esqueça os tiros. A mula é imune a balas. Você não está
lidando com um animal, mas com uma mulher amaldiçoada por fazer sexo com um
padre. E é essa danação que a transforma toda sexta-feira de madrugada em algo
que mata quem encontra pela frente, sem dó ou remorso, até pouco antes do amanhecer.
Se tiros não resolvem, quem sabe uma boa e afiada espada? Provavelmente, não.
Provavelmente...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Só três coisas surtiam efeito: Primeiro, tirar algumas gotas
de sangue com um alfinete virgem ou coisa parecida. Se você tivesse coragem
para aproximar-se de um monstro enfurecido que cospe fogo protegido apenas por uma
agulha essa poderia ser uma saída. Assim, a maldição seria quebrada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A segunda opção é ainda pior. Algumas mulas traziam arreios
presos à boca (eu sei, eu sei... se ela não tinha cabeça, como teria boca? Mais
uma vez, você não está no século XXI...). O arreio flutuava em uma torrente de
fogo, no lugar onde <i>estaria</i> sua cabeça,
e bastava arrancá-lo para que a criatura voltasse a ser uma mulher. Mais
arriscado que o alfinete.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por sorte, havia uma última alternativa. Se o mesmo padre
que a seduziu (ou vice-versa) rezasse uma oração em seu nome no início da
missa, sua amante deixaria de se transformar em mula-sem-cabeça. Infelizmente,
poucos padres devem ter se lembrado disso. Ou não se sentiam culpados pela
falha e não viam motivos para arrepender-se. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essa foi apenas uma pequena amostra do universo fantástico que
tanto aterrorizou nossos antepassados. Volta e meia vou postar aqui no blog um
pouso desse mundo tão esquecido. E sempre vou estar disposto a um bom papo com quem, como eu, curte nosso folcore.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">PS: A mula-sem-cabeça é um mito vindo de Portugal, trazido
pelos colonizadores a partir do descobrimento, mas não era avistada em todo o
Brasil. No Maranhão e Pará o destino da amante do padre era outro: tornar-se a <i>cumacanga</i>. Às sextas-feiras a cabeça da
mulher deixava seu corpo e, em chamas, passava a correr pelos campos. Difícil escolher
a pior das maldições. </span><o:p></o:p></div>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-65991610260588646282012-07-06T12:43:00.002-07:002012-07-06T12:43:44.130-07:00Bienal de São Paulo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vou estar na Bienal de São Paulo dia 19 de agosto, no stand da Editora Baraúna, lançando o <i>Danação</i>. Para quem quiser autografar seu exemplar, comprar para presentar um fã de literatura fantástica ou apenas bater um papo sobre folclore, litfan e afins.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-YSS9VApuEgs/T_c_hDe-N6I/AAAAAAAAAHo/jRijmGoMfp8/s1600/Dana%25C3%25A7%25C3%25A3o+Bienal.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="http://1.bp.blogspot.com/-YSS9VApuEgs/T_c_hDe-N6I/AAAAAAAAAHo/jRijmGoMfp8/s320/Dana%25C3%25A7%25C3%25A3o+Bienal.bmp" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-58017102087656477082012-07-03T07:01:00.003-07:002012-07-03T07:01:41.101-07:00Resenha do Danação e entrevista ao Policial da Biblioteca<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saiu uma resenha bem legal do <i>Danação </i>no blog Policial da Biblioteca. Valeu, Priscilla e Ednelson! E de quebra, uma entrevista. Confiram!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://policialdabiblioteca.blogspot.com/2012/07/resenha-entrevista-danacao.html">http://policialdabiblioteca.blogspot.com/2012/07/resenha-entrevista-danacao.html</a></span>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-15234034412162312822012-06-26T10:53:00.001-07:002012-06-26T10:57:53.355-07:00Danação na 58ª Feira do Livro de PoA<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-xIqyicsuwn8/T-n28H7Q4UI/AAAAAAAAAHc/cSE6S7Pt-dw/s1600/Feira+do+Livro+de+POA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-xIqyicsuwn8/T-n28H7Q4UI/AAAAAAAAAHc/cSE6S7Pt-dw/s320/Feira+do+Livro+de+POA.jpg" width="320" /></a></div>
<h6 class="uiStreamMessage" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}">
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}" style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">A
Câmara Rio-Grandense do Livro confirmou minha presença na 58ª Feira do
Livro de Porto Alegre, no dia <i>4 de novembro. De acordo com os
organizadores, esse será um dia dedicado à </i>literatura fantástica. Vou
falar sobre o <i>Danação </i>(é claro...), folclore, litfan e sobre o que
mais vier. Mais tarde eu pretendo divulgar a programação completa da
Feira, com todas as datas e horários, com ênfase (é claro...) para o <i>Danação</i>. Expectativa melhor, impossível!</span></span></h6>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4507575754517462332.post-40201909662930670032012-06-21T11:22:00.002-07:002012-06-21T11:23:26.203-07:00Resenha do Danação no blog do Thiago Tavares<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Colegas,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deem uma conferida na resenha que o Thiago Tavares fez do <i>Danação </i>para seu blog. Palavra de quem leu e se empolgou com a estória!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b>Por Thiago Tavares</b><br />
<b><span style="color: #990000;"><br /></span></b></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span id="goog_1431086000"></span><span id="goog_1431086001"></span></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>No
Brasil colonial, período do auge da crendice folclórica e no qual nosso país
não passava de uma extensão maltratada de Portugal, é que esta obra se
desdobra. A iniciar por um prólogo já tomado de boa dose de ação, os leitores
são convidados a conhecer as páginas que relatam anos sombrios onde superstição
e realidade misturavam-se com extrema facilidade. É através de Catarina, mulher
viúva ainda detentora dos resquícios de uma beleza desgastada na dura tarefa de
administrar sua humilde roça, ao lado de Rosário, sua única escrava, que
Achiles nos concede o primeiro contato de sua ficção. Aparentemente uma
existência feminina comum, mas que guarda um grande segredo consigo. Algo que se mantém oculto,
sob uma espécie de hibernação, durante os sofridos dias da semana, mas que se
inflama e se mostra com toda sua força fulgente nas madrugadas de sextas-feiras.
<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Corpos
tisnados pelo fruto de uma união condenada são encontrados a cada nova manhã de
sábado, gerando o caos e o medo nos habitantes de Taubaté que desconhecem o
rosto do responsável direto por tamanha atrocidade. Um mistério que Gregório – altivo
e experiente mestre de campo – necessita solucionar para alcançar uma almejada
promoção e evitar a instalação do pandemônio na vila. Seus suspeitos pelos
assassinatos são os bugres – em sua teoria, selvagens em protesto pela invasão
dos lusitanos às suas terras – todavia, mesmo após perseguidos e sob severo
suplício, nenhum índio sequer assume a autoria dos crimes que aterroriza a vila.
Diante da dificuldade para solucionar o caso o militar se depara com sua
autoridade e competência contestadas pela Casa de Câmara e pelo próprio povo
que, como ratos acuados, desaparecem das ruas após o toque de recolher. Uma
gente assustada que ignora a punição Divina lançada sobre um padre –
atormentado pelo remorso – e sua concubina, castigada com uma terrível
maldição. A perturbadora realidade, no entanto, é descoberta pelo forasteiro
Diogo Durão de Meneses, o protagonista da trama, que acompanhado de dois
escravos – João e Inácio – chega a Taubaté acreditando haver sido orientado até
o local pelo espírito de Tiago, seu filho, morto acidentalmente pelas suas
próprias mãos há quatro anos. Lembranças dolorosas que o envolvem em um misto
de amargor e arrependimentos pela sinistra escolha que lhe acarretou não
somente a separação da única prole, mas também da alma. Um pacto que jamais
deveria haver firmado e que o torna uma criatura tão amaldiçoada quanto a que
está destinado a encontrar nas imediações da vila de Taubaté.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i> É no mar deste embate entre duas almas em
danação que todo o enredo termina por desaguar. São 57 capítulos que, divididos
de maneira sucinta, foram cuidadosamente lapidados pelo autor que se preocupou
com detalhes minuciosos, concedendo-nos a oportunidade de mergulhar em
tradições, hábitos, crenças e diálogos recheados de um linguajar típico de uma
época antiga. Uma obra sagazmente montada ora apresentando detalhes sobre uma
personagem, ora sobre outra, permitindo uma leitura onde os pormenores da vida
de cada um deles seja revelado sem que as informações se tornem um fardo
para o leitor. <o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Julgo
ainda importante mencionar que <b>Danação</b>
é um romance de cunho fantástico que nos remete a reflexão através dos diversos
trechos nos quais evidencia-se a facilidade do homem de ser corrompido seja pelo poder, riqueza
ou mesmo pelos prazeres da carne. Um jovem padre atormentado pela
luxúria, escravos e senhor notadamente a estreitar laços de amizade e o próprio
Diabo a acompanhar Diogo (protagonista) transvestido da imagem da criatura que
o jovem mais amou na vida, são alguns dos elementos que fazem deste livro uma ótima
recomendação de leitura. <o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<div style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Vale
ressaltar por fim que Danação é o primeiro volume de um projeto onde o autor pretende
conduzir Diogo numa jornada pelo interior de uma colônia repleta de criaturas
folclóricas. Uma informação que deixou-me com grande expectativa e que
certamente deixará aqueles que, assim como eu, se atreveram a conhecer as
páginas deste primeiro romance de Marcus Achiles. </i></span></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><a href="http://thiagodamaso.blogspot.com.br/2012/06/danacao-resenhas.html?showComment=1340302031643#c1678666005417770094">http://thiagodamaso.blogspot.com.br/2012/06/danacao-resenhas.html?showComment=1340302031643#c1678666005417770094</a></i></span></span></div>
</div>Marcus Achileshttp://www.blogger.com/profile/16147849380373307154noreply@blogger.com0